terça-feira, 18 de novembro de 2014

Declaração de Voto dos Vereadores da CDU - 31/10/2014


Reunião Extraordinária da Câmara Municipal de Nisa
31.10.2014
DECLARAÇÃO DE VOTO
DOS VEREADORES DA CDU
PONTO 1 – MAPA DE PESSOAL DO MUNICÍPIO DE NISA PARA O ANO DE 2015
Não querendo ser acusados de força de bloqueio da atividade municipal, a posição dos Vereadores da CDU, na votação do MAPA DE PESSOAL DO MUNICÍPIO DE NISA            PARA O ANO DE 2015, é de ABSTENÇÃO, pelas razões que a seguir se apresentam:
·         Mais uma vez a Presidente da Câmara desrespeitou o Estatuto do Direito de Oposição – Lei nº 24/98 de 26 de maio, não permitindo aos eleitos a participação na discussão do referido documento;
·         Perpetuam-se as injustiças verificadas no Mapa de Pessoal de 2014, com destaque para o desrespeito pela qualificação profissional adequada, como se verifica no caso da SECÇÃO DE EXPEDIENTE E ARQUIVO, em que a atividade 53 é desenvolvida por um técnico superior de Serviço Social, esvaziando-o das competências adquiridas no domínio das questões sociais, no Concelho de Nisa.

PONTO 2 – GRANDES OPÇÕES DO PLANO DO MUNICÍPIO DE NISA PARA O ANO   
            DE 2015

PONTO 3 – ORÇAMENTO DA RECEITA E DA DESPESA DO MUNICÍPIO DE NISA
            PARA O ANO DE 2015

Não querendo ser acusados de obstaculizar o funcionamento da atividade municipal, a posição dos Vereadores da CDU, na votação das GRANDES OPÇÕES DO PLANO e  ORÇAMENTO DA RECEITA E DA DESPESA DO MUNICÍPIO DE NISA            PARA O ANO DE 2015 é de ABSTENÇÃO, pelas razões que a seguir se apresentam:
A Presidente da Câmara desrespeitou, mais uma vez, o Estatuto do Direito de Oposição – Lei nº 24/98 de 26 de maio, não permitindo aos eleitos a participação na construção dos Documentos Previsionais para 2015.
Estes documentos correspondem apenas às opções da Presidente da Câmara, não refletindo um quadro de intervenção determinante para o Concelho. Numa altura em que o documento “Estratégia de Desenvolvimento Territorial do Alto Alentejo 2014-2020” implicaria  uma séria definição  de linhas estratégicas de desenvolvimento, os contributos do município de Nisa são praticamente inexistentes.
Assim, consideramos que faltam propostas nos domínios que passamos a enunciar:                              
·         Em Nisa - Requalificação urbana: Centro Histórico de Nisa (incluir 2ª fase do Museu, com o Centro de Reservas), bem como recuperação do edificado - casas degradadas e abandonadas, Bairro da Cevadeira, Entradas da Vila e Estrada das Amoreiras; recuperação do lavadouro e elaboração dos percursos pedestres na Vila,  e áreas envolventes (azinhagas);
·         Em Tolosa e Alpalhão – Continuação da substituição da rede de águas e saneamento. De referir, em Tolosa, para 2015, o pavilhão Multiusos e a necessidade de encontrar uma solução para a ETAR, no apoio à atividade económica;
·         Em  Amieira, Arez e Montalvão - Intervenções urbanas de requalificação em edificado;
·         Em Santana - O Centro Interpretativo do Conhal, incluído nas GOP, não é o que  a população de Santana defende. E se na “Estratégia de Desenvolvimento Territorial do Alto Alentejo 2014-2020” está previsto um Centro de Interpretação do Tejo, há que garantir que fique no Concelho de Nisa, sim, e em Santana, mas não da forma como a Presidente o definiu para esta Freguesia;
·         Em São Matias – a requalificação do empedrado e do edificado, que poderia vir a integrar o Projeto de “Estratégia de Desenvolvimento Territorial do Alto Alentejo 2014-2020” de intervenções de qualificação dos aglomerados; integrando o projeto de residencias seniores em parceria com o Centro Social;
·         Reiteramos a necessidade de apoio à ADN para reabilitação da Escola Profissional;
·         Sobre a dinamização da actividade termal, há que garantir a sua inclusão no roteiro do Turismo Sénior do Alto Alentejo;
·         É determinante  retomar a NISARTES, valorizando os  produtos endógenos e promovendo o desenvolvimento do tecido empresarial.
Este não é um Orçamento contruído com base na participação dos Presidentes das Juntas de Freguesia (que não foram ouvidos); não reflete as necessidades de cada Freguesia nem os anseios da população deste Concelho!




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